Pode ocorrer em diferentes idades desde a infância à idade adulta, passando pela adolescência. Nos jovens provoca com frequência complexos vários em que o menor é a vergonha em exibir o seu corpo na praia ou no ginásio. Fala-se em pseudoginecomastia quando o aumento da mama resulta essencialmente da acumulação de gordura, em geral num quadro de obesidade generalizada.
Na “verdadeira” ginecomastia o aumento de volume resulta do crescimento da glândula mamária com ou sem depósito de gordura associado.
No entanto, nem toda a mudança de forma ou aumento da mama masculina é ginecomastia. O aumento de peso com a alteração de contorno corporal associado à idade pode causar a “falsa” ginecomastia.
A correção da ginecomastia persistente é cirúrgica e consiste na remoção de tecido adiposo com lipoaspiração e/ou da glândula mamaria com excisão.
Em geral, a intervenção cirúrgica é feita em regime ambulatório, sem necessidade de internamento, e pode ser realizada sob anestesia local tumescente.Neste caso após a infiltração da solução anestésica, procede-se a lipoaspiração do tecido adiposo. Esta técnica que não deixa cicatriz, para além de duas incisões de 2 mm cada permite a resolução isoladamente de grande parte dos casos que ocorrem fora da adolescência.
Se após a remoção da gordura se verifica a existência da glândula mamária em excesso procede-se a sua remoção através de uma incisão hemiareolar inferior (metade inferior da areola).
Deve sempre tentar obter-se uma mama uniforme, evitando quando se retira a glândula a criação de depressão.
Casos mais graves podem exigir cirurgias mais agressivas com remoção de pele e consequentes sequelas cicatriciais.
Posteriormente sutura-se a incisão. A cicatriz resultante é virtualmente invisível por ser colocada sem tensão e na transição da pele escura da areola para a pele mais clara da mama.
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